Em prol de dependentes químicos, projeto ajuda mudar a vida de mais de 35 pessoas em Campo Grande

Fundado em 2016, o projeto funciona há sete anos e, desde então, mudou a vida de muita gente

| TOP MíDIA NEWS/FELIPE DIAS


O projeto, funciona no bairro Amambaí, não possui fins lucrativos e além dos acolhidos, também trabalha com os familiares - Crédito: Arquivo pessoal

Em prol do acolhimento e tratamento de pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, o Projeto Simão, que surgiu de uma ação realizada dentro do transporte coletivo, hoje é a primeira Comunidade Terapêutica Urbana de Mato Grosso do Sul e atendem mais de 35 pessoas em Campo Grande.

Idealizador e presidente da instituição, Eliandro Simonetti, passou anos no vício das drogas, mas conseguiu tratamento e, hoje, atua no projeto cujo objetivo é atender os acolhidos da melhor forma possível, visando a reinserção social.

A dinâmica no Projeto Simão é por meio de cronograma que acontece todos os dias. Os acolhidos participam de grupos de reuniões de autoajuda, possuem atendimento individual, participam de dinâmicas lúdicas, passeios e recebem refeições.

A partir do quinto mês acolhido, inicia se uma nova fase do tratamento que possibilita aos acolhidos uma oportunidade de emprego e sua retomada de vida, sempre acompanhado pela equipe.

A instituição tem parceria com diversas empresas no mercado de trabalho e proporciona de dois a três cursos mensais aos acolhidos, com certificação que possibilita competir no mercado de trabalho.

Fundado em 2016, o projeto funciona há sete anos e, desde então, mudou a vida de muita gente. 'Começamos com doze pessoas. Hoje nossa capacidade é para 30 pessoas mais uma casa assistencial para dez pessoas após o tratamento. Nossa média de recuperação é 45%', revela o presidente da instituição.

Eliandro deixa claro que o trabalho é realizado com respeito e de maneira que a recuperação seja humanizada. 'Encaminhamos para atendimentos de emergência quando necessário, para centros de apoio psicossocial, e para fundações de trabalho, visando sempre integrar novamente os mesmos à sociedade', esclarece.

O projeto, funciona no bairro Amambaí, não possui fins lucrativos e além dos acolhidos, também trabalha com os familiares. 'Fazemos com que a recuperação seja uma evolução continua de bons comportamentos e que transforme os hábitos de todos os parentes', informa.

O acolhimento funciona por meio de agendamento com o acolhido e familiares. 'Eles passam por uma triagem para conhecer a dinâmica do projeto, como normas e regras. Todos os acolhimentos são voluntários, podendo desistir quando quiser', ressalta.

O Projeto Simão tem parceria de 22 vagas sociais para pessoas em situação de rua com a Prefeitura de Campo Grande. O acolhimento da prefeitura é através SDHU (Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos) que entra em contato com a instituição solicitando vaga e providenciando os testes necessários, como Covid, Sífilis e HIV.

Eliandro explica que o tempo de acolhimento varia entre nove meses a um ano, conforme cada paciente. 'Eles contam com uma equipe multidisciplinar de coordenadores terapêuticos, psicólogos, assistentes sociais, capelães, pastores e demais profissionais que possibilitam ao indivíduo assistido todas as ferramentas necessárias para a sua mudança', complementa.

Para quem quiser conhecer mais sobre o Projeto Simão, ou ainda ajudar com doações, o contato pode ser feito pelo telefone 67 3211-1181 ou pelo contato 67 99334-1356.

Se quiser receber notícias do Site MS NEWS via WhatsApp gratuitamente ENTRE AQUI . Lembramos que você precisa salvar nosso número na agenda do seu celular.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS





















PUBLICIDADE
PUBLICIDADE